Secretário de escola: o coração dos educandários

Profissionais ágeis e organizados: assim são descritos os secretários de Escola pela comunidade escolar. Estudantes e professores os definem como “o coração da Escola”, pois compete-lhes a elaboração, organização e preservação de toda a documentação da instituição.

A secretaria é o setor da Escola responsável pela manutenção dos registros, dos arquivos de documentação dos alunos e profissionais da Educação, tanto os ativos como os egressos, além de emissão de comunicados e expedições para apoiar o desenvolvimento do processo escolar, dando valor legal a toda documentação expedida com aval da direção da Escola.

Nas escolas da rede municipal de Sinimbu são quatro secretários que atuam nas escolas. Na EMEF – Escola Municipal de Ensino Fundamental – Carlos Boettcher Filho, em Rio Pequeno, a servidora Helena Schwendler é que secretaria a Escola há dez anos e sente-se parte da engrenagem educacional. “Trabalhar neste setor envolve competência, organização e planejamento para o bom andamento dos trabalhos. Procuro fazer o possível para que a engrenagem e o coração desta Escola funcionem bem, tornando-a um educandário de referência, principalmente aos nossos estudantes”, destaca Helena.

Em Linha Almeida, na EMEF Guararapes, Cleber Daniel Neitzke trabalha como secretário e relata que nunca havia se imaginado como secretário de escola. “Por insistência de amigos que me inscrevi no concurso público, inclusive pagaram a minha inscrição, pois na época não tinha condições financeiras para tal. Posterior à prestação da prova, fiquei surpreso com a minha aprovação e classificação (segundo colocado). Passados três anos, já sem esperança em ser nomeado, para minha surpresa, fui chamado para assumir a secretaria da EMEF Guararapes. Hoje, já se passaram mais de dois anos que me encontro nessa função e cada dia é um novo aprendizado. Meu ponto de vista mudou completamente ao ver o que realmente é estar trabalhando em Escola, ajudando e colaborando no aprendizado dos estudantes. Em meu serviço, tento ajudar ao máximo, sempre priorizando o crescimento dos estudantes, na realização e concretude dos sonhos deles”, frisa Cleber.

Na EMEF Nossa Senhora de Fátima, em Pinhal Santo Antônio, Evari de Oliveira é o secretário da Escola, que também muito contribui com a rotina da Escola. “Trabalhamos em um setor em que a interação com todos os segmentos da comunidade acontece, naturalmente”, conta.

Já na EMEF Nossa Senhora da Glória, no centro de Sinimbu, Edson Luiz Fagundes Viviani Filho é que dá conta da Secretaria da Escola que atualmente atende a maior parte dos alunos matriculados da rede. “Ser Secretário na EMEF Nossa Senhora da Glória é, antes de mais nada, equilibrar-se em uma rotina acelerada, cheia de afazeres, com multitarefas a serem cumpridas simultaneamente, porém, acima de tudo, extremamente gratificante: ao receber um simples ‘obrigado Tio Edson’ quando ajuda um aluno adolescente - quase adulto, ou um abraço querido de um aluno do primeiro nível da Educação Infantil que me traz um sorriso ao rosto. Ser Secretário da maior Escola do Município, em número de alunos, significa ter o maior volume de trabalho, as maiores responsabilidades e a necessidade de atender a grande maioria da comunidade escolar de Sinimbu. Para bem fazê-lo é preciso manter o foco nos Princípios da Administração Pública. É necessário eficiência, moralidade, legalidade e impessoalidade; porém, é mais necessário lembrar, constantemente, que não se faz só um ambiente de aprendizagem e desenvolvimento humano sadio, baseado na seriedade dos adultos, mas também precisa-se de consideráveis doses de  amor, empatia, sorriso, piada, palhaçada e gargalhada. Trabalhar na minha Escola é tudo! E tudo, no caso, é saber que contribuo, pouco a pouco para futuramente termos uma Sinimbu melhor”, conclui Edson.

O secretário de Educação, Cultura e Turismo de Sinimbu, Rafael Schultz, comenta que os secretários de Escola são considerados os ‘cartões-postais’ das instituições de ensino. “Eles acolhem pais, responsáveis, estudantes, visitantes e transmitem uma positiva imagem do espaço educativo”, finaliza Rafael.